
15/07/2025 | Lita
Texto: Emilly Barros
Conforme comentamos em nossa última postagem, vamos apresentar a Geologia do estado de São Paulo, que é composta por uma diversidade de rochas ígneas, sedimentares e metamórficas. Além de apresentar diferentes domínios morfológicos, como os Planaltos, Depressões e Baixadas.
Domínios morfológicos de São Paulo
O estado de São Paulo apresenta cinco domínios morfológicos principais. São eles:
- Planalto Atlântico: é formado essencialmente por rochas ígneas (granitos) e metamórficas (gnaisses e migmatitos). O relevo é acidentado, apresentando vales e encostas com altas declividades. A formação desse relevo se deu a partir de processos tectônicos que geraram dobras e falhas, e também, devido aos processos erosivos decorrentes do clima tropical úmido.
- Planalto Cristalino: é composto por rochas antigas e resistentes, como as metamórficas (gnaisses, migmatitos e quartzitos). A resistência das rochas evita que ocorram altas taxas de erosão, contribuindo para que os relevos gerados sejam mais elevados.
- Planalto Ocidental: é caracterizado por um relevo de ondulação suave e altitudes menores. Sua composição é principalmente formada por rochas sedimentares (arenitos). O relevo possui influência de erosão fluvial nas porções mais altas e passa por processos deposicionais nas mais baixas.
- Depressão Periférica Paulista: é a área onde ocorre menor altitude entre os Planaltos Atlântico e Ocidental. É composta em sua maioria por rochas sedimentares. Seu relevo é decorrente da ação de rios ao longo dos anos.
- Baixada Litorânea: Composta principalmente por rochas sedimentares mais recentes, possui terrenos de altitudes mais baixas, permitindo que haja influência do mar e de rios.
A importância do conhecimento da geomorfologia em ambientes urbanos
A geomorfologia é uma área da ciência que possui alta importância no planejamento urbano. Seu conhecimento permite que o planejamento seja mais eficiente, garantindo mais segurança para a população. Por exemplo, uma cidade com o planejamento adequado, não permite construções próximas a áreas alagadiças ou íngremes, evitando que a população seja atingida por alagamentos ou deslizamentos de terra. Também deve se levar em consideração a geomorfologia em obras de infraestrutura, como rodovias e ferrovias, evitando terrenos mais instáveis.
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